quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Evil Critic - Panic! At The Disco



Ok, nova rubrica... por favor não mudem de site só por verem a foto!

Não sei o que vos faz rir, mas para mim ler más reviews de álbuns de bandas com que não simpatizo é razão mais que suficiente para passar uma tarde bem-disposta em frente ao monitor. Raios, eu sei que é uma mania minha, claro, e não faço a mínima ideia se concordo ou discordo com essas reviews, porque não ouço esses álbuns (ah pois, não querem mais nada!). Tenho mais (e melhor) com que preencher o silêncio do que Panic! At The Disco ou Fall Out Boy...

Aliás, é precisamente por essas bandas me deixarem com uma disposição perto da náusea que tenho tanto prazer em ler o que outras pessoas com o mesmo ponto de vista têm para dizer. E digo-vos já, se algumas bandas se dessem ao trabalho de ler estas coisas, havia muito menos, pensavam duas vezes antes de se aventurar no mundo da música. Para quem tiver uma costela de sádico e gostar de ler estas coisas, fica um créme de la crop. A banda visada hoje, os fantásticos choninhas que o Suplemento Y descreveu como: "putos emo armados ao pingarelho". Senhoras e senhores, os Panic! At The Disco:


Reviews a A Fever You Can't Sweat Out


"It doesn't get much worse than this, folks."

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"Other then being the worst band in history and sucking more then pamala anderson, they arent that bad. EWWWWWW this guys are bad, what a fucking winer, and somebody tune that fuckers guitar"

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"It's almost difficult to describe how absolutely terrible this album is. The lead singer sounds like he has a filing cabinet crammed up his nose. When I hear songs and music like this on the radio it makes me realize just how far the music scene has fallen and I can completely understand why music sales are in freefall --- here's the reason right here. PLUG YOUR EARS!"

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"quite possibly the worst album of 2005

trash for 14 year olds who think the world is crumbling down into them

there are 18 yr olds who listen to this, and we all feel sorry for them"

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"emo gayness at it's maximum"

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"i have never seen an album with such little musical integrity in my life"

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"A Fever You Can't Sweat Out is the perfect storm of the emo genre -- the requisite masturbatory self-hating lyrics, annoying riffs, indecipherable lead singer, and loud, hooky chorus, except now those former DIY dudes have been given a huge production budget and make the Darkness' ridiculous new album sound like Nick Drake. Who ever thought that an emo producer would take cues from "My Humps"? Who ever thought that the most pervasive rock band of 2006 would be the evil spawn of Morrissey and Jessica Simpson?"

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"
Don't do it..."

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"so panic! at the disco may be the worst band that has ever existed in the history of the universe (tied for worst if you are silly enough not to consider fall out boy the same band), but they do have one redeeming feature; they are named after the smiths song "panic", whether intentionally or not (i'd go for "not" since it's insulting to think that people who make music that sounds this bad this have ever heard music that is actually good). the lyrics of this song go like this:

burn down the disco
hang the blessed dj
because the music that they constantly play
it says nothing to me about my life.

amen. burn down panic! at the disco."


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Mas esta, meus amigos, foi a que mais me assustou. Quem disse isto deu 5 Estrelas ao álbum em questão...


"Awesome album, now that punk music is becoming less popular, and emo bands such as Fall Out Boy and Panic! are around they just might bring us a golden age of emo music."


Brrr....


Regresso na próxima semana, com outros coitados.



(Reviews retiradas do site Rate Your Music)

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Porque quero ver estes gajos ao vivo



Já cá está o primeiro single oficial do novo álbum dos !!!, Myth Takes. É o sempre difícil segundo álbum (apesar de já ser o terceiro, só chamaram realmente a atenção com o antecessor Louden Up Now). Heart of Hearts é bem escolhido, é das melhores do álbum, na minha modesta opinião. Outros highlights, para mim, serão Bend Over Beethoven, All My Heroes Are Weirdos e, deixa ver... Yadnus. E o vídeo mostra porque é que quero estar no CCB no dia 5 de Abril. (Não, não os vi em Paredes de Coura, não me atirem isso à cara)



Positivo: Myth Takes é mais "álbum" que os registos anteriores da banda.
Negativo: As canções estão menos... caóticas.

Meu Deus, uma balada num disco dos !!!. Infinifold, a última faixa.

domingo, 28 de janeiro de 2007

My Band's Name Is... - Letter D -

Queres formar uma banda. Primeiro, aprendes a tocar um instrumento. Guitarra, bateria, etc. Depois, precisas de recrutar outras pessoas (de preferência que não toquem o mesmo que tu). Convém ensaiar, porque a perfeição não surge logo ao princípio. Ao fim de uns meses, já estão em sintonia e produzem um som impecável. Está na hora de começar a escolher músicas. Começam por tocar covers de antigos artistas. Mais umas semanas e tocam tão bem como os originais. É então altura de mostrarem o que valem ao vivo. Fazem um acordo com um bar, restaurante, discoteca, etc. Chega finalmente a grande noite. As pessoas enchem o espaço, os instrumentos são afinados, sobes ao microfone e apresentas a banda.

"Hello! We are..."

Oh-oh. Na pressa, esqueceram-se de escolher um nome para a vossa banda. Calma, calma. Nada de preocupações. Diz o que te vier à cabeça. Diz quaisquer palavras que tenham o mínimo a ver com o que vocês representam. Diz qualquer coisa. Mas, por amor de Deus, não digas...


Dairy Queen Empire
Damn the Bad Luck
Dancing Cigarettes
The Dancing French Liberals of 1848
Dayglo Abortions
Dead Fish Prophecy
Dead Kennedys
Dead Milkmen
The Dead Pants (Die Toten Hosen)
Deepthroat Shotgun
Desciples of Ed
Demon Barf
Dick Cheese and the Crackers
Dick Delicious and the Tasty Testicles
Dick Duck and the Dorks
The Dick Nixons
Dickless
The Dicks
Dicky Retardo
Did Lee Squat?
Dildo Warheads
Dirt Clod Fight
Dirty Dick and the Trojan Test Pilots
Dirty Girl Scout
Disappointed Parents
Disgruntled Postal Workers
The Dismemberment Plan
The Do I Look Like I Give a Fucks
Dog Food Five
Dogfuckers
Doggy Style
Dog Lips
Dog Shit Rangers
Dogs With Jobs
Don Knotts Overdrive
Dopper Cocks
Doris Daze
Douche Gimlet
Downy Mildew
Dracula Milk Toast
Drag King
Dragmules
Draw Your Own Cow [Rita din egen ko]
Dreaded Apparatus
Drew Barrymore's Dealer
Drive By Crucifixion
Drive-In Funeral
Drunks With Guns
Dumpster Juice
Dusty Cowshit

sábado, 27 de janeiro de 2007

Cameo: The Knife - Like A Pen


Por fim, os The Knife terminam a sua estadia em Detroit. Como despedida, deixam-nos o vídeo de Like a Pen, quarto e último single extraído do bem-sucedido Silent Shout. O homem por trás das câmaras é novamente Andreas Nilsson, na sua quarta colaboração com o grupo. Espero que percebam porque é que deixe este videoclip para o final, além de ser o último que a banda lançou. É que acho que nem existem palavras para descrever o que se passa nestas imagens. Puro delírio visual parece-me um adjectivo...fácil.

Ok, há um pequeno boneco castanho com um lápis gigante... túneis de luz... peças de Lego coloridas...

Posso estar a presumir demasiado, mas não acredito existir outro vídeo como este. A questão nem deve ser se o senhor Nilsson tomou drogas antes de fazer isto. A questão é que misturas é que fez...



Bem, com este pequeno pedaço daquilo que os sonhos são feitos (dizem que se tomarmos café antes de adormecer, os nossos sonhos andam a 200 à hora, mas nunca percebi como é que fazem essa experiência. Afinal, tomar café ANTES de adormecer tira-nos o sono, certo?) os The Knife despedem-se até uma próxima ocasião. Para o mês teremos novos convidados e novos vídeos.
















Já agora, parece que os suecos vão reeditar o Silent Shout, em formato triplo. O primeiro disco, será o álbum original, o segundo, o DVD da actuação ao vivo (devo lembrar que os jogos de luzes nos seus concertos também têm um dedinho do Andreas Nilsson) e videoclips tanto de Deep Cuts como Silent Shout (provavelmente todos os que passei aqui estarão lá). O terceiro disco é a versão áudio do concerto. A data de lançamento ainda não foi confirmada, mas a 19 do mês que vem deve sair uma reedição do single Marble House, desta vez com um lado B recheado. Um dueto com Jay-Jay Johnansson e remisturas de Emperor Machine e Dave Sitek, dos Tv On The Radio.


Estão a ver ali? Aquele sou eu. Sou um número. 58549. A minha nova identidade. E ali à direita, estão a ver? Aquele 12/20 significa que afinal acabei os exames mais cedo que o previsto. E o balanço final parece ser que só não passei a uma disciplina, Cálculo. Nada mal.

Portanto estou de férias. E agora? O que faço com todo este tempo livre? (Pelo menos até 22 de Fevereiro) Bem, para começar, escrevo posts completamente inúteis no meu blog, como este. Depois, talvez vá esticar as pernas no sofá e saborear os momentos desperdiçados. Ahhhhh.....


Experimentem, a sério, sabe bem...

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Bad Blood


O actor Afonso Pimentel vai estar foi seleccionado pela European Film Promotion, para disputar a 10ª edição do Shooting Stars, no prestigiado Festival Internacional de Cinema de Berlim, com outros 25 jovens actores promissores europeus.

Entrou este ano passado em 20,13, de Joaquim Leitão, mas foi no Coisa Ruim (esse filme que me fez acreditar no cinema português) que se destacou mais (vejam o filme). Pena que por agora tenha de sobreviver a fazer a Floribella, mas pronto, há que fazer cedências, não é?


Já agora, que falei no fantástico filme de Tiago Guedes e Francisco Serra, deixo aqui um pedaço de uma review do mesmo lá fora.

"Built around a carefully nuanced script and strong performances from all involved, Coisa Ruim is a welcome relief from all the noise of most Hollywood films: a film that takes its time to build mood and atmosphere. Rather than slapping you around with sound and fury the film builds its characters carefully while slowly raising the tension. It is a film more concerned with the consequences of the supernatural on this very recognizable family than it is with sensationalizing the supernatural itself – those elements are handled with enough respect that you wonder if the film makers are themselves believers - and when the supernatural forces involved finally becomes abundantly, evidently real that investment in character pays off with a finale that lingers long after the last frame has played."

Se quiserem ler o resto, encontram-no aqui.

Ah, pois é...

E voilá, o honorável trailer:

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Tenho esta lista...

Estava aborrecido uma tarde e pus-me a compilar todos os filmes "importantes" que perdi ao longo dos anos. Ou simplesmente aqueles que tenho alguma curiosidade em ver. Quer sejam histórias que me despertaram o interesse, o embrulho em que foram promovidos, pelos realizadores, actores, argumentistas... Filmes que quero ver, ponto final.

Não precisam de esmiuçar a vista para ler a lista (ena, rimou!). Aqui estão os escolhidos, até agora.

Thank You For Smoking
Primer
Hard Candy
A Scanner Darkly
Little Miss Sunshine
Borat
An Inconvenient Truth
Lady In The Water
The Science Of Sleep
The Prestige
Bubble
The Departed
De Tanto Bater o Meu Coração Parou
O Maquinista
La Moustache
Robots
I Heart Huckabees
Wilbur Wants To Kill Himself
The Hitchhiker's Guide to The Galaxy
Wallace & Grommit: Curse Of The Were-Rabbit
The Squid & The Whale
The Virgin Suicides
Eu, Tu e Todos os que Conhecemos

...

Uma lista compilada em trailer-o-vision, para que possam realmente "ver" do que estou a falar. Bem-vindos ao século XXI!

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Razzies


E...no outro extremo da qualidade cinematográfica, temos os Razzies, como todos já devem saber, os prémios para os piores exemplos de imagens filmadas do ano. E parece que o Instinto Fatal 2 lidera a corrida com o maior número de nomeção, entre as quais pior filme (juntamente com Lady In The Water, Bloodrayne, Wicker Man...)

Nicolas Cage como pior actor, Tim Allen e Rob Schneider (este anda a tornar-se um habitual nas listas dos razzies). Jessica Simpson e Hillary Duff para piores actrizes, novamente Nicolas Cage e o seu fato de urso(?!) para pior casal no ecrã. Pantera Cor-de-Rosa e Poseidon como pior remake, e, na nova categoria, Santa Cláusula 3, Garfield 2 e The Shaggy Dog para Pior Desculpa de Entretenimento Familiar.

A lista completa aqui.

Os prémios são entregues na véspera dos Óscares, à porta de um hotel.

Oscars

Hoje foi o dia em que se conheceram finalmente as nomeações para os Óscares. O suposto "mais importante prémio cinematográfico" que no fundo é igual a todos os outros, mas com uma cerimónia maior. Pensei em falar sobre isso aqui hoje, mas depois espreitei o blog do Markl. Fico sempre um bocado desmotivado quando vou ao blog do Markl, porque depois nunca sei o que hei-de dizer para superar um gajo que faz uma média de 5 posts por dia.

Brincadeira. Não é, obviamente, uma competição. Mas espera só, Nuno Markl, espera só...

Bem, como eu ia dizendo, foi dia de nomeações e eu apanhei o anúncio a meio na BBC News ao início da tarde. Depois, vi o Mário Augusto a babar-se sobre o quanto tinha adorado o Babel, e que espera que ganhe os prémios todos, coisa que, muito provavelmente, vai acontecer. Não estou a mal-dizer o filme. Ainda não o vi, não me posso pronunciar, aliás, há muitos que não vi. Acontece-me sempre isto. Todos os anos vejo mais filmes, vou mais vezes ao cinema, para depois chegar aos Óscares e descobrir que os únicos que falhei são os nomeados! A Academia e eu não somos compatíveis, acho eu.

Bem, das grandes surpresas (porque do resto não vale a pena falar), uma delas é a presença do Borat (vão ao blog do Markl), nomeado para melhor argumento adaptado. DiCaprio está nomeado para melhor actor, mas não pelo filme que se esperaria, Blood Diamond. Para a mesma categoria também está nomeado o veterano Peter O'Toole, com 74 anos, que no seu filme interpreta um actor que se apaixona por uma adolescente.
Achava piada o Eddie Murphy ganhar melhor actor secundário, era capaz de tirar o sono a alguns produtores de Hollywood. O Clint Eastwood está nomeado para melhor realizador outra vez, mas não pelas Bandeiras dos Nossos Pais, mas pelo gémeo desse filme, Letters from Iwo Jima (retratam a mesma batalha, mas dos lados diferentes, o primeiro o americano, o último o japonês). Melhor documentário, é capaz de ir para o documentário ambientalista do Al Gore. Ainda não foi este ano que um filme português chegou às nomeações para melhor filme estrangeiro, mas também acho estranho não estar lá o Volver, do Almodóvar. Pronto, já o premiaram uma vez, mas o filme é bom. Nessa secção li maravilhas sobre o Pan's Labyrinth, uma espécie de Alice no País das Maravilhas para adultos.

Ainda no melhor filme, o outsider do ano é outro grande lapso meu (estive mesmo quase a ir vê-lo), Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos. E será desta que o Scorcese leva o melhor realizador?


























E parece que ainda acham que vale a pena nomear outros filmes, nos anos em que a Pixar faz uma longa-metragem de animação.

E ainda não me conformei com A Noiva Cadáver ter perdido no ano passado.

Ah, e eu sei que o Dreamgirls é um musical, mas daí a nomearem três canções para o Óscar...

Bolas, porque é que não é outra vez o Jon Stewart a apresentar?

My Band's Name Is... - Letter C -


Queres formar uma banda. Primeiro, aprendes a tocar um instrumento. Guitarra, bateria, etc. Depois, precisas de recrutar outras pessoas (de preferência que não toquem o mesmo que tu). Convém ensaiar, porque a perfeição não surge logo ao princípio. Ao fim de uns meses, já estão em sintonia e produzem um som impecável. Está na hora de começar a escolher músicas. Começam por tocar covers de antigos artistas. Mais umas semanas e tocam tão bem como os originais. É então altura de mostrarem o que valem ao vivo. Fazem um acordo com um bar, restaurante, discoteca, etc. Chega finalmente a grande noite. As pessoas enchem o espaço, os instrumentos são afinados, sobes ao microfone e apresentas a banda.

"Hello! We are..."

Oh-oh. Na pressa, esqueceram-se de escolher um nome para a vossa banda. Calma, calma. Nada de preocupações. Diz o que te vier à cabeça. Diz quaisquer palavras que tenham o mínimo a ver com o que vocês representam. Diz qualquer coisa. Mas, por amor de Deus, não digas...


Caltransvestites
Cancer Bunny
Candy Striper Death Orgy
Cap'n Crunch and the Cereal Killers
Captain Drinking Binge
Carnage Asada
Cat Butt
Cat Rapes Dog
Carter the Unstoppable Sexmachine
Cheetah Chrome Motherfuckers
Cherry Coke Enema
Cherry Poppin' Daddies
Cher UK
Chewbacca Plaid Cock
Chia Pet
The Chicken Charmers
Chickens On Smack
Chocolate Bunnies From Hell
Christ On A Crutch
Cindy Brady's Lisp
Circle Jerks
Clive Pig and the Hopeful Chinamen
Clitaurus Rex
Clown Meat
Cobaine's Brains
Cocknoose
Coffin Break
Colon On The Cob
Colostomy Grab-Bag
Cookie Mould and the Smegmettes
The Couch Slugs
Cortizone 5
Crappy the Clown and the Punch Drunk Monkies
Craven Morehead
Crazy Taco Cafeteria
Cream of Whoop-Ass Soup
Crew Slut
Crispy Ambulance
Crocheted Doughnut Ring
Crosseyed Chicken
The Crucifucks
Crybabies With Brassholes
Cultivated Bimbo
Cum Dumpster
The Cunning Runts
Cunts With Attitude
Curious George and the Homophobes
Cycle Sluts From Hell

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Cameo: The Knife - Silent Shout



Mais um excelente vídeo dos suecos The Knife, este mês em retrospectiva no Cameo. Saltámos do aclamado Deep Cuts, de 2003 para o mais recente e ainda melhor criticado Silent Shout, do ano passado, considerado melhor álbum de 2006 pelo Pitchfork Media. Segundo as reviews, mostra um saudável amadurecimento do duo enquanto banda e uma melodia que se prolonga um pouco mais, sem tentar atingir logo á partida o estatuto de "cançãozinha pop" (não se enganem, são excelentes canções pop por isso mesmo). Este single que dá nome ao álbum foi também o primeiro a ser lançado e, para a ocasião, os The Knife trouxeram o seu realizador-colaborador favorito, Andreas Nilsson, responsável pelo Heartbeats, já mostrado aqui, e muitos outros.

Desta vez, em vez das animações (apesar de continuarem lá, escondidas em jogos de luzes fantásticos!) mais parecidas com alucinações por uso de estupefacientes, optou por uma atmosfera mais adulta e elaborada. É mais artístico que os restantes, e mais estranho, talvez. Nilsson baseou-se em trabalhos de Oskar Fischinger, um mestre da animação abstracta.

Uma coisa é certa. Andreas Nilsson e os The Knife completam-se sempre que colaboram, e isso está presente na música e como se relaciona com as imagens quase surreais.

The Blow - Knowing The Things That I Know



Por vezes, quando se tenta descobrir mais sobre uma banda, encontram-se pérolas como esta.

São mais um duo da pop. The Blow. Khaela Maricich e Jona Bechtolt, americanas. Lançaram agora o quarto álbum de originais, Paper Television. E fazem pop levezinha, levezinha... mesmo ingénua, naive. Com recurso a batidas electrónicas e uma vozinha melancólica e sóbria.
Acho que a palavra é mesmo inocente. Açucarado, vá. Mas divertido. E o vídeo faz sorrir.

Se querem dar uma espreitadela ao novo single, do novo álbum, com vídeo igualmente delicioso, só têm de ir aqui: The Blow - Parentheses

Ah, e já agora, porque não dar uma espreitadela ao myspace delas?
myspace/TheBlow

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

O Show do Unas



Episódio 1
Episódio 2
Episódio 3
Episódio 4
Episódio 5
Episódio 6
Episódio 7

De segunda a sexta às 22:45h
Compacto: Quarta-feira às 23:30h
Repete: Domingo às 22:30h e quinta-feira (noite de 5ª para 6ª) às 02:30h

Sic Radical

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Nip / Tuck na TVI



Há já muito tempo que tenho andado divorciado da televisão. Estudos, falta de paciência, etc, etc. Os únicos programas que ainda sigo fielmente são o Daily Show, na Sic Radical (o meu substituto dos noticiários) e "ainda" os Simpsons, dos quais eu acho que nunca me vou fartar (tenho a impressão que já vi todos os episódios pelo menos duas vezes na FOX). Quanto a séries de ficção, fartei-me um bocado. A última que vi na íntegra foi a primeira temporada do Lost, mas para a segunda perdi o "estímulo". Comecei a ver as Desperate Housewives, mas não me dizia grande coisa. A mesma coisa com o 24 e, apesar de todos me caírem em cima, nunca gostei de CSI. E, nos últimos tempos, perdi fenómenos como Prison Break. E a última série que segui atentamente foi o brilhante House, (já agora, parabéns ao Hugh Laurie por ter ganho o merecido Globo de Ouro).

Foi na quinta-feira passada que eu "regressei" à vida televisiva. Sou um antiquado e prefiro ver as séries mesmo na televisão, não faço downloads nem as vejo online. Manias. Acho muito mais piada apreciá-las no seu habitat natural. De qualquer modo, o mais espantoso foi onde escolhi (ou antes, que canal me escolheu) passar o serão. Na TVI. Eu sempre tive um daqueles ódios inexplicáveis pela TVI. Chamem-lhe "racismo televisivo", se quiserem. Recusava-me sequer a fazer zapping por lá. Não valia a pena. Sabia, na minha cabeça, que nunca estaria nada de jeito a dar. Telenovelas, provavelmente. Mas, na quinta-feira passada, por sono talvez, dei por mim a olhar para a TVI e estava a dar o primeiro episódio da terceira temporada do House. Como fã, deixei-me ficar. Depois, no fim-de-semana, fiquei a saber que ia estrear segunda-feira outra série da qual tinha ouvido falar bastante bem: "Nip / Tuck". Vi-a nesse dia, vi novamente ontem e vou ver hoje também. O que posso dizer? Acho que fiz as pazes com a TVI.

A série é fantástica. Passa-se na solarenga Miami, numa clínica de cirurgia plástica vulgar, com dois médicos que são a antítese um do outro. Pensem nisto como um Jekyl e Hide. Amigos desde infância, viveram sempre em dois lados opostos da vida, mas de tal forma que é como se se completassem. Sean é o lado bom. Ingénuo, sempre a tentar fazer a coisa certa, com princípios morais, etc. Casou-se com a namoradinha de liceu, tem dois filhos e um lar. Contudo, o casamento está agora a desfazer-se e Sean questiona seriamente a ética do seu trabalho. Christian é a outra face. Solteiro, mulherengo, sem escrúpulos e ganancioso. Quase que consegue representar todos os pecados mortais num só personagem. Vê naquilo que faz apenas uma óptima forma de ter uma boa vida e, claro, muito sexo. Não preciso de vos dizer que é imediatamente a personagem favorita de todos.

A cirurgia plástica é quase que só um pretexto para juntar estes dois personagens (apesar das cenas de operações serem realmente fortes, e a leveza com que os dois cirurgiões as encaram, assustadora. Só para dar um exemplo, durante um operação de implantes nas nádegas, um deles reparou que o outro havia colocado os implantes ao contrário! "You saved my ass again!"). Reflecte também no impacto que alterações destas têm na nossa psicologia e porque é que buscamos a perfeição a este nível. "What don't you like about yourself?"

É fascinante ver como se conseguem colocar personalidades tão opostas no mesmo cenário e vê-los darem-se como velhos amigos. Há conflitos, claro, mas daí é que nasce a intriga. Já agora, há pequenos pormenores deliciosos, como o nome do barco do Christian ("Boatox")ou o facto de o filho da personagem principal se parecer assustadoramente com o Michael Jackson (não tenho a certeza se isto é intencional ou não). Vejam hoje, se quiserem, à 00:15, na TVI.



Agora, umas quantas coisas sobre a TVI, que notei nestas últimas noites.

Primeiro, os intervalos estão muito mais curtos do que me lembrava. São toleráveis agora. Consigo realmente ficar sentado e esperar. E as coisas quase que começam à hora! Isso surpreendeu-me, mais do que tudo o resto.

Segundo, são mesmo necessários todos aqueles anúncios a toques de telemóvel? Quando chegou ao ponto de ver um a cada 15 segundos, comecei a pensar que a TopMóvel é dona do canal.

Terceiro, talvez fazer publicidade à Corporación Dermostética nos intervalos não seja a mais brilhante campanha de marketing dos últimos tempos.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Garden State




Só agora é que consegui ver este filme. Quando esteve nos cinemas (um pouco discretamente, também) não o apanhei e ao longo de todo este tempo, ou não tive a paciência, ou não tive um intervalo livre, ou não o tinha à mão para ver. Mas, finalmente, todos os factores se conjugaram para que eu pudesse redimir a minha falha e passar um belo serão a saborear esta tocante homenagem do rapaz-maravilha Zach Braff (realiza, escreve e interpreta) à sua própria geração, dos "vinte-e-tais".

Já tinha ouvido grandes coisas, claro. Daí a minha curiosidade, e talvez tenha criado demasiada expectativa, mas, afinal, tem cenas que ficam connosco durante algum tempo, principalmente à medida que vai avançando. Andrew Largeman é um jovem que durante quase toda a sua vida esteve protegido do sofrimento através de comprimidos e drogas, tornando-o, realmente, "dormente" às emoções. Agora, com a morte da mãe, tem de regressar à cidade natal para o enterro, reconciliar-se com o pai, reencontrar-se com amigos e, pela primeira vez, vai fazer tudo isto sem drogas, sem "rede de segurança". A tudo isto se vai juntar conhecer uma rapariga fora do comum (Natalie Portman, por quem eu me apaixonei depois de ver o filme) e um conjunto de situações tão estranhas que por vezes roçam a poesia. É um óptimo primeiro filme e, é claro, a banda sonora é de arrasar, canções cheias de sentimento, como é o caso do single dos The Shins, Caring is Creepy (a qual não consigo parar de ouvir) que é, na minha opinião, a que melhor consegue "cantar" o filme. Zero 7, Paul Simon, Thievery Corporation e Nick Drake são outros nomes presentes.

Se, como eu, também esperaram demasiado para o ver, aconselho que o façam assim que tiverem oportunidade. Entretanto, peço desculpas por vos deixar este vídeo, mas foi o melhor que encontrei com a música que já disse, e que quero mesmo que ouçam. As imagens são do Final Fantasy 8 ou coisa parecida, mas concentrem-se na melodia. Os The Shins têm um novo álbum pronto para ser lançado este ano (Wincing The Night Away) e este filme foi um grande impulsionador de carreira para eles. Aqui está Caring is Creepy (só o título é lindo).

My Band's Name Is... - Letter B -



Queres formar uma banda. Primeiro, aprendes a tocar um instrumento. Guitarra, bateria, etc. Depois, precisas de recrutar outras pessoas (de preferência que não toquem o mesmo que tu). Convém ensaiar, porque a perfeição não surge logo ao princípio. Ao fim de uns meses, já estão em sintonia e produzem um som impecável. Está na hora de começar a escolher músicas. Começam por tocar covers de antigos artistas. Mais umas semanas e tocam tão bem como os originais. É então altura de mostrarem o que valem ao vivo. Fazem um acordo com um bar, restaurante, discoteca, etc. Chega finalmente a grande noite. As pessoas enchem o espaço, os instrumentos são afinados, sobes ao microfone e apresentas a banda.

"Hello! We are..."

Oh-oh. Na pressa, esqueceram-se de escolher um nome para a vossa banda. Calma, calma. Nada de preocupações. Diz o que te vier à cabeça. Diz quaisquer palavras que tenham o mínimo a ver com o que vocês representam. Diz qualquer coisa. Mas, por amor de Deus, não digas...


Baby Shit Brown
Badical Turbo Radness
The Bad Livers
Bad Mutha Goose
Baldilocks
Baloney Ponys
The Band Formerly Known As Sausage
A Band Named Bob
Band Over
Barbara's Bush
Barbie Bones
Barefoot Hockey Goalie
Barenaked Ladies
Barf
Barnyard Slut
Barney Rubble and the Cunt Stubble
Barry White Boys
Bassholes
Bearded Clams
Bearded Itchy Lover
Beast Penis
Beats the Hell Out of Me
Beef Masters
The Bendy Monsters
Ben Wa and the Blue Balls
Bertha Does Moosejaw
Bertha's Mule
Betty Ford
Betty's Not a Vitamin
Beverley Beer Bellies
Biff Hitler and the Violent Mood Swings
Big Ass Truck
Big Balls and the Great White Idiot
Big Black Nun
Big Blow and the Bushwackers
Big Daddy Cumbuckets
Big Dead Fish
Big Dick and the Extenders
Big Fat Pet Clams From Outer Space
Big Fish Ensemble
Big In Iowa
Big White Undies
The Biggest Freak in New Jersey
Bimbo Toolshed
Bionic Roomate
Birth Hole
Bitter Enemies/Butter Enemas
Bizarr Sex Trio [sic]
Black Leather Agenda
Black Leather Jesus
Bleeding Rectum
Blew Willie
Bloated Scrotum
Blonder Tongue
Bloody Stools
Blow Monkeys
Blueballs Deluxe
Boba Fett Youth
Bobby Joe Ebola and the Children MacNuggits
Body Falling Down Stairs
Boiled Angel
Bolt Upright and the Erections
Bondage A Go Go
Bonedaddys
Bongwater
Bongzilla
Bordering On Retarded
Boris the Sprinkler
The Bourbon Tabernacle Choir
BowWowWowHaus
Bozo Porno Circus
Brady Bunch Lawnmower Massacre
Bright Blue Gorilla
Buck Naked and the Bare Bottom Boys
Bullwinkel Gandhi
Brutal Juice
Brutal Noodle
Buck Satan and the 666 Shooters
Buddy Wasisname and the Other Fellas
Bulimia Banquet
Bumgravy
The Bumpin' Uglies
Bunchoffuckingoofs
Burger Pimp
Buster Hymen & the Penetrators
Butthole Surfers
Butt Savages
Buttsteak
Butt Trumpet


still to come, letra C e tudo o resto

sábado, 13 de janeiro de 2007

Cameo: The Knife - Pass This On



Continuamos a visitar a videografia dos suecos The Knife, hoje com Pass This On, o terceiro single retirado do segundo álbum da banda, Deep Cuts. Este é, dos vídeos do grupo, aquele que é mais "clássico", por assim dizer. Ao contrário dos outros, há realmente uma história contida nas imagens, e não encontram desta vez as deliciosas animações retro/anos 80. Mas nem por isso deixa de ter uma atmosfera bizarra, embora discreta. O realizador de serviço desta vez é Johan Renck, que recentemente foi responsável pelo vídeo "Hung Up" da Madonna.

A música é excelente, como sempre, e desta vez vê-se aliada a imagens contagiantes, à medida que vemos um travesti (Rickard Engfors, o mais conhecido artista drag queen sueco) a dançar e cantar o tema. O cenário é um centro comunitário, algures e as personagens olham paradas para a estranha criatura que se move e, sensualmente, quase sussurra "I'm in love with your brother...". Outro bónus deste vídeo é que podemos ver ambos os membros do grupo. Karin é a rapariga de olhos grandes que parece indignada com o "performer", enquanto Olof é o objecto de desejo, para quem Rickard canta. É o primeiro a aderir à dança.
E então, todo o vídeo transforma-se num espectáculo mágico de se assistir. Um dos meus favoritos de sempre. Desfrutem.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

The Beatles - Within You Without You / Tomorrow Never Knows



Hoje, como grande fanático dos Beatles que sou, deixo-vos com o primeiro vídeo promocional dessa grande "prenda" que chegou o ano passado a todos os que vibram com a música dos fab-four de Liverpool. Estou a falar do albúm Love, que chegou ás prateleiras em Novembro de 2006.

O que era anunciado exageradamente pela imprensa como o "novo" álbum dos Beatles, não é mais que a banda sonora do projecto com o mesmo nome, uma parceria entre a Apple Corps, Ltd e o Cirque du Soleil. Trata-se de um espectáculo de dança e magia, como é hábito do Cirque, coreografado ao som das imortais músicas do grupo, como Eleanor Rigby, All You Need Is Love e While My Guitar Gently Weeps. Contudo, as canções que se ouvem não são as usuais, mas sim remisturas cuidadosamente orquestradas pelo famoso produtor do quarteto, Sir George Martin. Cada música é alterada de modo a fundir-se com as outras, criando uma corrente fluída de delírio sonoro.

O espectáculo tem como história uma vaga biografia da banda, desde os seus tempos nos clubes de Liverpool, passando pela ascenção ao estrelato, experiências místicas e espirituais, eventual separação e, no final, uma reunião, que no fundo é o que o espectáculo pretende simbolizar. A primeira exibição foi a 30 de Junho do ano passado, e contou com a presença do maior número possível de membros da "família" dos Beatles tal como Sir Paul McCartney, Ringo Star, Yoko Ono, Cynthia Lennon, Julia Lennon, Olivia Harrison, Dhani Harrison e o próprio Sir George Martin. No fim, Paul dedicou todo o evento a John Lennon e George Harrison, presentes apenas em memória na actuação.

Mas, voltando ao álbum, é refrescante ouvir uma música a seguir à outra, e reconhecer em cada uma aspectos diferentes da linguagem sonora dos Beatles, misturados. Ainda por cima, juntaram 3 das minhas canções favoritas numa só, "Being For The Benefict of Mr. Kite/I Want You(She's So Heavy)/Helter Skelter". Mas o vídeo que vos mostro hoje é da fusão de Within You, Without You e Tomorrow Never Knows, que reflecte a "trip" imaginária carregada na música. Disfrutem.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Fast-Food Nation



Estreia amanhã por terras lusitanas o mais recente de Richard Linklater, um realizador no mínimo curioso, que nos trouxe filmes tão distantes uns dos outros, como Antes de Amanhecer, Escola de Rock ou A Scanner Darkly (este último que ainda está por saber se estreará por cá ou se sairá directamente para DVD). Fast Food Nation é baseado num livro com o mesmo nome, de Eric Schlosser, que desvenda os podres da indústria de (adivinharam) fast-food. O filme evita uma aproximação ao documentário. Em vez disso, baseia-se em diversas personagens, cada uma envolvida de forma diferente com o processo de criação dos hamburgers. Desde os matadouros, passando pelos imigrantes que atravessam a fronteira para trabalhar nas fábricas de processamento da carne, os adolescentes encalhados em empregos a servir comida, até um laboratório onde um especialista de marketing da empresa descobre que os novos hamburgers "The Big One" têm um ingrediente muito especial... estrume.

Linklater não se pode queixar de ter um elenco pobre. Greg Kinnear, Bruce Willis, Catalina Sandino Moreno (lembram-se dela? esteve nomeada para o Óscar de melhor actriz, por Maria Cheia de Graça), Ethan Hawke, Patricia Arquette e, algures lá pelo meio, Avril Lavigne. O filme recebeu críticas mistas pela América, mas eu, pelo menos , estou curioso. Segundo muitos espectadores, nunca mais conseguiremos pôr um pé num McDonald's... Aqui em cima têm o trailer. Estreia amanhã, dia 11.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

My Band's Name Is... - Letter A -




Queres formar uma banda. Primeiro, aprendes a tocar um instrumento. Guitarra, bateria, etc. Depois, precisas de recrutar outras pessoas (de preferência que não toquem o mesmo que tu). Convém ensaiar, porque a perfeição não surge logo ao princípio. Ao fim de uns meses, já estão em sintonia e produzem um som impecável. Está na hora de começar a escolher músicas. Começam por tocar covers de antigos artistas. Mais umas semanas e tocam tão bem como os originais. É então altura de mostrarem o que valem ao vivo. Fazem um acordo com um bar, restaurante, discoteca, etc. Chega finalmente a grande noite. As pessoas enchem o espaço, os instrumentos são afinados, sobes ao microfone e apresentas a banda.

"Hello! We are..."

Oh-oh. Na pressa, esqueceram-se de escolher um nome para a vossa banda. Calma, calma. Nada de preocupações. Diz o que te vier à cabeça. Diz quaisquer palavras que tenham o mínimo a ver com o que vocês representam. Diz qualquer coisa. Mas, por amor de Deus, não digas...

- A Box of Fish with Tartar Sauce
- A Boy Named Gomer
- Above Average Weight Band
- A Cat Born In An Oven Isn't a Cake
- Accidental Goat Sodomy
- Adickdid
- Adult Children of Heterosexuals
- Afghanistan Banana Stand
- Aggressive Crotch Display
- Agnes Morehead
- Aha, the Attack of the Green Slime Beast
- Albino Toilet Boys
- Alcoholocaust
- Alien Nymphos from Uranus
- Alien Sex Fiend
- Amberham Lincoln
- Amputatoe
- Anal Babes
- Anal Beard Barbers
- Anal Cunt
- Anal Sadist
- Ancient Chinese Penis
- An Emotional Fish
- Angry Samoans
- Anus the Menace
- Apocolypse Hoboken
- The Archbishop's Enema Fetish
- The Armadildoes
- Armageddon Dildos
- Armpit
- Arthur Loves Plastic
- Ashtray Boy
- The Ass Baboons of Venus
- Ass Ponys
- Ass Solvent
- Assuck
- Attila The Stockbroker



continua brevemente, na letra B...

(O Detroit está aberto a sugestões, claro)

domingo, 7 de janeiro de 2007

Dark of the Matinée: Apocalypto


Cá está o meu primeiro filme de 2007. Já há algum tempo que não ia ao cinema (a última vez foi para ver o Casino Royale), mas a nova insensatez do Mel Gibson deu-me a "dose" de cinema que precisava.

O homem que nos trouxe, há uns tempos, o lendário Braveheart e, mais recentemente, o polémico A Paixão de Cristo, está de volta para entreter o espectador, dividir a crítica, e irritar mais um punhado de pessoas (neste caso, os descendentes dos Maias. Se, com A Paixão, Mel pretendia mostrar, em pormenor, as últimas 12 horas da vida de Cristo, com Apocalypto tenta representar fielmente os últimos dias de uma civilização perdida, decadente, e inspirada pelo medo. Os grandiosos Maias, outrora tão prósperos e ricos, vêem as suas culturas destruídas por pragas, o seu povo faminto e doente e os seus filhos a morrerem. Toda esta desgraça força-os a dirigirem-se aos céus, aos deuses, em busca da salvação. Efectuam sacrifícios maciços, assassinando centenas de pessoas em nome dos seu deuses. É nesta teia de acontecimentos que é apanhado Pata-Jaguar, um jovem habitante da selva, que se vê sequestrado pelos Maias para ser um desses sacrifícios. Com o único desejo de voltar a ver a sua mulher e os filhos, consegue escapar dos seus captores e o resto do filme conta a sua viagem de regresso, sempre perseguido por aqueles que o querem morto.

É, sem dúvida, uma experiência alucinante, principalmente quando chegamos à segunda metade, a fuga. Filmado com técnicas seleccionadas especialmente para dar a sensação de constante movimento ao espectador, a acção nunca pára neste épico que podia ser uma tragédia grega. Outro louvor que temos de dar ao senhor Gibson é conseguir, pela segunda vez, fazer um filme onde só se fala num qualquer idioma raro (na Paixão, era o hebraico, aramaico, latim, em Apocalypto é o Yucatec). Apesar de não parecer fazer muita diferença, já que os diálogos são escassos, consegue fazer uma pessoa entrar mais facilmente no imaginário da aventura e deixar-se levar. Outro mérito é conseguir levar o filme aos tops das bilheteiras sem um único nome sonante no cast. O actor principal (aka o coitado que passa o filme a correr) é o bailarino Rudy Youngblood, que quase de certeza deve ter sido escolhido pelo olhar expressivo. Quanto ao conteúdo em si, bem, é tudo o que se poderia querer de uma experiência de entretenimento cinematográfico. Se era essa a intenção de Mel, muito bem! Missão cumprida. Se ele pretendia fazer um filme com grande significado, talvez se tenha perdido um pouco no caminho. Não é daquelas obras-primas que fiquem na memória durante muito tempo. Mas não deixa, no entanto, de mostrar ao mundo que Mel Gibson tem visão "de cinema". Isso ninguém lhe pode tirar.

Como dizem por aí: Mel Gibson pode ser um lunático, mas é o NOSSO lunático!

Cameo: The Knife - Heartbeats




Como foi dito no último post, hoje começamos a visita guiada pela videografia dos suecos The Knife. O primeiro single é retirado do seu álbum Deep Cuts, segundo registo de originais da banda, nomeado para o Grammi (o equivalente sueco dos Grammys) de melhor álbum em 2003. O prémio acabou por ir para os Cardigans, mas o duo não foi para casa de mãos vazias, levando consigo o Grammi de melhor artista pop.

O teledisco é realizado por Andreas Nilsson, que voltou a colaborar com a banda em muitos dos seus futuros vídeos e nos efeitos visuais para os seus concertos. O vídeo é filmado sem grandes meios (como se nota) e as animações são rudimentares mas isso é normal nesta banda e já faz parte do seu "charme".

Tanto esta canção como o vídeo inspiraram inúmeras versões, de entre as quais um anúncio para a Sony. Os "derivados" do vídeo de Nilsson podem ser vistos nestes links: (acompanhados da versão de José Gonzalez de Heartbeats)

(http://youtube.com/watch?v=JxJEeKeR0lc) - Anúncio para os monitores Bravia LCD, da Sony
(http://youtube.com/watch?v=s4_4abCWw-w) - o compositor sueco Jose Gonzalez a tocar a sua versão, reparem no jogo de luzes e como remete para as outras versões)

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Cameo in Detroit


Lanço aqui a primeira rubrica periódica do Detroit. Cada mês, visitamos quatro vídeos de um determinado grupo/artista. O objectivo é fazer uma cronologia e observar as evoluções tanto na música como nos conceitos. São quatro vídeos de diferentes épocas mas sempre por ordem de lançamento. Um para cada semana do mês. Desde o mais amador aos grandes efeitos de produção.

Os primeiros convidados são os The Knife, o duo sueco de música electrónica e um personal favourite aqui em Detroit. Eles são irmão e irmã, Olof e Karin Dreijer. Juntos conseguem fazer música electrónica com alma e substância, o que é mais do que se pode dizer de muito conjuntos do género. A voz modulada de Karin confere uma atmosfera quase mística às canções.

Notabilizaram-se por raramente fazerem aparições públicas. Na verdade, os seus concertos ao vivo só começaram em 2006, com o lançamento do novo álbum (e um dos melhores que ouvi no ano passado), Silent Shout.

Os vídeos que vamos visitar deste par pertencem a este álbum e a Deep Cuts, nomeado para um Grammy.

1ª semana - Heartbeats
2ª semana - Pass This On
3ª semana - Silent Shout
4ª semana - Like a Pen

O ambiente dos seus vídeos é geralmente estranho e simbólico, sempre com um pé no psicadélico. (o que condiz perfeitamente com o seu estilo de música)
O primeiro vídeo irá para o ar este domingo.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Coming Soon



2006 foi um pouco fraco para o cinema verdadeiramente artístico. Os melhores filmes que vi ainda eram, na maior parte, de 2005 (mas todos sabemos como são as coisas para estrear cá). The Three Burials of Melquiades Estrada e Match Point foram as pérolas do ano, para mim. Surpresas agradáveis para Brick, o policial film-noir juvenil (também de 2005) e apupos para World Trade Center, provavelmente o pior filme que vi em 2006. Só digo isto porque não considero o Filme da Treta um filme propriamente dito. É mais um conjunto de sketches sem sentido e, absolutamente, sem piada...

Bem, só podemos esperar que 2007 seja diferente e, para isso, deixo aqui algumas películas que espero ansiosamente.

Zodiac, de David Fincher
Começo pelo melhor. Por trás das câmaras, o realizador de Seven e Fight Club, e à frente, nomes sonantes como Robert Downey, Jake Gyllenhaal e Gary Oldman. Baseado num dos mais intrigantes casos de assassínio em série dos Estados Unidos. Quatro investigadores tornam-se obcecados neste misterioso killer que confunde a polícia com cartas e símbolos. Espero ansiosamente.

Last Kiss, de Tony Goldwyn
"The best date movie...if you're 29" é assim descrito. Um grupo de amigos, prestes a entrar nos trintas, repensa a sua vida e teme tomar decisões sobre o futuro. Destaque para Zach Braff com fobia a casamentos e que vê a sua vida sem surpresas. Então entra Kim, e a clássica indecisão entre o familiar e o desconhecido.

Apocalypto, de Mel Gibson
O homem-épico de Ho
llywood. Depois da Paixão de Cristo, Gibson decidiu criar uma odisseia passada nos últimos dias do grande império Maia. Caídos em desgraça após uma idade de ouro, os Maias tentam buscar a salvação nos deuses e sacrifícios em vez de repararem as cidades destruídas. Um jovem eleito para sacrifício consegue escapar e ultrapassa horrores só para rever a famíla. Promete-se violência à descrição e sensações desagradáveis no estômago, como não podia deixar de ser.


The Prestige, de Christopher Nolan
Dois ilusionistas combatem pelos aplausos do público na Londres do século XIX. Um desses mágicos, Rupert (Hugh Jackman) inveja o seu oponente, Alfred (Christian Bale) pelo seu enorme talento. O filme em si é como um ilusionismo, cheio de twists e reviravoltas na narrativa. O realizador, tal como um mágico, concentra a atenção do espectador num pormenor e fá-lo surpreender-se com o resultado. Já nos cinemas. Bónus para as apaições de Scarllet Johannson e David Bowie



quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Best of 2007

No fim de cada ano, anda tudo em polvorosa com os "melhores" álbuns, filmes, etc do ano. Bem, como este blog ainda é um recém-nascido, decidi não fazer nada disso, prefiro deixar para daqui a um ano (se aind a estiver por aqui, espero que sim). Sendo assim, em vez de um top do ano 2006, deixo-vos as novidades anunciadas que podem dar que falar neste ano de 2007. Além do novo dos Bloc Party, sobre o qual falei anteriormente, estes são outros discos esperados ansiosamente por aqui:


!!! - Myth Takes
Está anunciado para Março. É o terceiro álbum da banda de Sacramento, conhecida pela sua mistura de electrónica, dança e punk e pelo seu nome com pronunciação original. (Já agora, para os que não sabem, basta dizer 3 sons repetidos, quaisquer sons, embora o mais comum seja chk-chk-chk) Tiveram bastante sucesso com o predecessor, Louden Up Now e o novo, pelo que me pareceu, está à altura. Ao que tudo indica, o primeiro single será Heart Of Hearts.




The Good, The Bad & The Queen - The Good, The Bad & The Queen
A nova "super-banda" de Damon Albarn (Blur, Gorrillaz). Ao que tudo indica, sairá ainda este mês. E Albarn está em boa companhia. A ele juntam-se o ex-baixista dos The Clash, Paul Simonon (imortalizado na capa do álbum London Calling) e o ex-teclista dos The Verve, Simon Tong. O álbum deverá ser produzido por Danger Mouse, que já tinha trabalhado em Demon Days e há pelo menos dois singles já a circular pela net: Herculean e Kingdom of Doom.


LCD Soundsystem - Sound Of Silver
Mais um para sair em Março. O "génio" James Murphy continua a encher as pistas de dança com o seu estilo muito próprio (funk, electrónica, punk, indie, está tudo lá!). Este já passou pelos meus ouvidos e desceu directamente para as ancas. Ainda não há singles anunciados, mas eu votava na faixa North American Scum.







Air - Pocket Symphony
A banda francesa regressa com o seu novo trabalho. Infelizmente, até agora, não parece ser muito bem recebido pelos fãs. Sai a 6 de Março.









Arcade Fire - Neon Bible

Podem começar a espumar da boca. Sim, é o novo dos Arcade Fire. A banda de Win Butler ainda não largou a igreja depois do Funeral. Na verdade, gostam tanto do ambiente sagrado que este novo registo até foi gravado dentro de uma. Owen Pallet (Final Fantasy) participa novamente em duas faixas. Bem, se conseguirem igualar o primeiro, já é um feito notável. Ainda não há data prevista.


Interpol - Moderation
Além de que o estão a gravar em Nova Iorque, pouco ou nada se sabe sobre este novo disco.


A seguir: filmes de 2007

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Bloc Party - The Prayer



O mais recente single dos Bloc Party, retirado do novo álbum de 2007, A Weekend In The City. O disco sai a 5 de Fevereiro, mas está disponível na web para download. Parece, à primeira vista, um disco mais adulto que o antecessor, as canções estão bem construídas , com ritmos que evitam a banalidade. Até agora, a minha favorita é a que abre o álbum: Song For Clay, e mal posso esperar para ouvi-la ao vivo no concerto deles, a 18 de Maio. I got my ticket.

Outros highlights são: I Still Remember, Hunting For Witches e Uniform

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Welcome to Detroit


O segundo dia do ano parece-me uma altura tão boa como qualquer outra para arrancar com este espaço. E que espaço é este?

Bem, pretende-se construir aqui um ambiente agradável de crítica musical, e não só. Também as áreas do cinema, televisão, literatura, podem ser abordados com a mesma ambição. No fundo, só quero criar um blog onde se possa descobrir novos objectos artísticos, saber um pouco mais sobre eles e, quem sabe, até ser influenciado pelas opiniões. Isso é inteiramente ao vosso critério, claro. Eu, deste lado, só tenho duas condições a impor a mim mesmo. Uma, fazer um esforço para manter elementos minimamente interessantes para vocês que se dão ao trabalho de ver. Dois, não cair na preguiça e abandonar o blog dias seguidos sem nada de novo, para depois postar esporadicamente conteúdos medianos.

A minha única meta é fazer algo que vocês gostem e achem útil ou estimulante. Desejem-se sorte, então.