quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Coming Soon



2006 foi um pouco fraco para o cinema verdadeiramente artístico. Os melhores filmes que vi ainda eram, na maior parte, de 2005 (mas todos sabemos como são as coisas para estrear cá). The Three Burials of Melquiades Estrada e Match Point foram as pérolas do ano, para mim. Surpresas agradáveis para Brick, o policial film-noir juvenil (também de 2005) e apupos para World Trade Center, provavelmente o pior filme que vi em 2006. Só digo isto porque não considero o Filme da Treta um filme propriamente dito. É mais um conjunto de sketches sem sentido e, absolutamente, sem piada...

Bem, só podemos esperar que 2007 seja diferente e, para isso, deixo aqui algumas películas que espero ansiosamente.

Zodiac, de David Fincher
Começo pelo melhor. Por trás das câmaras, o realizador de Seven e Fight Club, e à frente, nomes sonantes como Robert Downey, Jake Gyllenhaal e Gary Oldman. Baseado num dos mais intrigantes casos de assassínio em série dos Estados Unidos. Quatro investigadores tornam-se obcecados neste misterioso killer que confunde a polícia com cartas e símbolos. Espero ansiosamente.

Last Kiss, de Tony Goldwyn
"The best date movie...if you're 29" é assim descrito. Um grupo de amigos, prestes a entrar nos trintas, repensa a sua vida e teme tomar decisões sobre o futuro. Destaque para Zach Braff com fobia a casamentos e que vê a sua vida sem surpresas. Então entra Kim, e a clássica indecisão entre o familiar e o desconhecido.

Apocalypto, de Mel Gibson
O homem-épico de Ho
llywood. Depois da Paixão de Cristo, Gibson decidiu criar uma odisseia passada nos últimos dias do grande império Maia. Caídos em desgraça após uma idade de ouro, os Maias tentam buscar a salvação nos deuses e sacrifícios em vez de repararem as cidades destruídas. Um jovem eleito para sacrifício consegue escapar e ultrapassa horrores só para rever a famíla. Promete-se violência à descrição e sensações desagradáveis no estômago, como não podia deixar de ser.


The Prestige, de Christopher Nolan
Dois ilusionistas combatem pelos aplausos do público na Londres do século XIX. Um desses mágicos, Rupert (Hugh Jackman) inveja o seu oponente, Alfred (Christian Bale) pelo seu enorme talento. O filme em si é como um ilusionismo, cheio de twists e reviravoltas na narrativa. O realizador, tal como um mágico, concentra a atenção do espectador num pormenor e fá-lo surpreender-se com o resultado. Já nos cinemas. Bónus para as apaições de Scarllet Johannson e David Bowie



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